quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Calendário: Festivais de Cervejas - Setembro de 2010

Veja o que acontece neste mês de setembro:
  • The Great Canadian Beer Festival
  • Oficina Cervejeira Joinville
    • Dia 11/09
    • Joinville (Brasil)
  • Great American Beer Festival
  • European Beer Festival
  • New York Brewfest
  • Oktoberfest
  • Curitiba Homebrewers Fest
    • Dia 25/09
    • Curitiba (Brasil)
E há muito mais... veja em www.beerfestivals.org/calendar/september.html

Boa Viagem...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O que é malte? Qual a diferença entre malte e cevada?


Água · Malte · Lúpulo · Levedura

O que é malte? Qual a diferença entre malte e cevada?

Fazer a cevada virar malte visa tornar mais disponível o amido do grão, e a ativação das enzimas que vão ajudar no processo de fabricação da cerveja.
Malte é o produto transformado do grão de cevada (ou outro cereal) que fora induzido em um processo controlado à germinação, e depois seco.
Depois de colhida, a cevada é colocada em água para iniciar a germinação. Momento em que se produzem enzimas que quebram parcialmente o amido e as proteínas. A intensidade desta quebra é controlada e chamada de grau de modificação.
Após secagem ou torrefação o “malte verde” se torna o malte.
As duas partes do processo determinam características importantes ao malte, fundamentais na formação do sabor e dos aromas do malte. Podendo-se então, classificar o malte de acordo com a combinação usada para germinação e secagem.
Por exemplos, os grãos secos a temperaturas mais baixas, produzem maltes claros, com características suave, leve e doce. Ótimos para uma cerveja leve e dourada, como a Pilsen.
Já se os grãos tiverem sido mais modificados na germinação, durante a secagem eles serão parcialmente caramelizados ou cristalizados, desenvolvendo um aroma açucarado de cor entre avermelhada e amarronzada.
Uma secagem com temperaturas mais elevadas gera uma torrefação do malte, gerando aromas e sabores tostados, como o de toffe (carbonizados) e de café, por exemplo.
Além da cevada, outros grãos podem ser malteados, principalmente os de trigo, usados nas weissbier, os de milho para dar sabor mais doce e corpo à cerveja, e os grãos de arroz, para uma cerveja leve, seca e refrescante.
Portanto, espero poder ter ajudado no entendimento do malte e, porque, a partir do grão da cevada, diferentes graus de modificação e temperaturas de secagem vão gerar sabores e aromas diversos nos diversos tipos de malte.
Enfim, na hora de fabricar a cerveja, em função ao produto desejado, fica a cargo do mestre-cervejeiro a escolha do malte de cevada, se vai usar puro ou misturado com outros tipos de maltes de cevadas, ou mesmo com outros tipos de cereais, malteados ou não.
Ah, e tem mais água, lúpulo e levedura...
Julio Machado

Referências 
  1. José Ivan Cardoso dos Santos e Robert Paul Dinham. O essencial em cervejas e destilados. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006. 
  2. Kathia Zanatta e Alfredo Ferreira. Apostila do curso de sommelier de cervejas. São Paulo: ABS-SP, Associação brasileira de sommelier de São Paulo, 2010.  
  3. Ronaldo Morado. Larousse da cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

5 Dicas para uma boa leitura

1. Larousse da Cerveja. Ronaldo Morado. São Paulo: Ed Larousse, 2009.

Primeira publicação minuciosa sobre a cerveja em português, trazendo ricas informações que habilitam o leitor a um belo conhecimento da cultura cervejeira. É um livro de referência com uma leitura super fácil e compreensível. Atende a todos amantes da cerveja, profissionais e consumidores. Já ouvi gente dizendo que é a “Bíblia” do cervejeiro do brasileiro.


Sumário
História
Ambientes
O mundo da cerveja
Matéria prima
Fabricação
Características e propriedades
Estilos
Acessórios e serviços
Cerveja na gastronomia
Um grande negócio
Apêndices.

2. Tasting Beer. Randy Mosher. North Adams: Ed Storey, 2009.
Este livro é uma exploração da cultura, química e criatividade que fazem as cervejas artesanais maravilhosamente tão complexas. Propõe ao aumentar o prazer de cada copo, com uma compreensão dos pontos mais finos da cerveja, modos de servir, degustações e harmonizações com alimentos.

Sumário
A história da cerveja
Análise Sensorial
Fabricando cerveja e o vocabulário dos sabores das cervejas
A qualidade da cerveja
Prova, julgamento e avaliação
Apresentação da cerveja
Cerveja e comida
Anatomia de um estilo
Ales Britânicas
A família Lager
Cervejas Ales continentais, Weissbier e Lager-Ale Hybrid
As cervejas da Bélgica
Cerveja artesanal na América e além
Um gole para o além.


3. He said Beer, She said Wine. Sam Calgione & Marnie Old. New York: Ed DK, 2009.

Com uma fórmula fantástica, o livro traz uma sommelier de vinhos e um produtor de cerveja como equipe para fornecer idéias de harmonizações com comidas e recomendar mais de 100 vinhos e cervejas específicas. Contém o que se precisa para criar um evento de "Cerveja x Vinho": receitas deliciosas, dicas de planejamento e a da rivalidade na escolha entre cerveja e vinho para debater e saborear. Soma as características principais dos vinho e das cervejas para tornar o leitor ágil a identificar, com confiança, suas preferências numa harmonização.

Sumário
A grande divisão
Inicialização em vinho
O Básico da cerveja
O dabete da comida
O maravilhoso debate em casa.

4. The Brewmaster’s Table. Garret Oliver. New York: Ed Harper Collins Publishers, 2005.
Este livro revela porque a cerveja é a parceira ideal para qualquer refeição. Ele explica como a cerveja é feita, relata sua fascinante história, e conduz a uma turnê através da incrível variedade de sabores apresentados por distintos estilos de cervejas de todo o mundo. Mais importante, ele mostra como a cerveja intensifica os sabores quando é adequadamente combinada com os alimentos, criando brilhantes harmonizações.

Sumário
I. O Básico
O que é cerveja
Uma breve história da cerveja
Principios de combinação de cerveja com comida
II. As Tradições das cervejas
Lambic
Cerveja de Trigo
Tradição da Ale Britânica
Tradição da Ale Belga
Tradição de lagers Tchecas e Alemãs
Novas tradições – Cervejeiros artesanais americanos
Especialidades únicas
III. A última palavra
Uso de copos, temperatura, estocagem e serviço de comida com cerveja: uma carta de referência.

5. O Essencial em Cervejas e Destilados. José Ivan Santos e Robert Dinham. São Paulo: Ed Senac São Paulo, 2006.
Um livro justo, atento ao que é indispensável conhecer no universo das bebidas: processo de fabricação, teores alcoólicos, solos, climas, água, regiões produtoras, controle de qualidade e o extenso elenco desses produtos que são obras-primas da invenção humana com base nos prodígios vegetais da natureza.

Sumário
Cerveja
Saquê
Noções de destilados
Destilados de frutas
Destilados de grãos (whisky)
Destilados de grãos (whiskey)
Outros destilados de grãos
Destilados de vegetais.
Escrito por Julio Machado